segunda-feira, junho 02, 2008

Ex-pastor é condenado a 36 anos por explorar adolescentes

SÃO PAULO - O TJ (Tribunal de Justiça) de Santa Catarina concluiu nesta semana o julgamento de Wilmar Martins de Barros, ex-pastor da Igreja Batista Palavra Viva, que foi condenado a 36 anos de prisão por abuso sexual de sete adolescentes. Os crimes aconteceram em Florianópolis no ano 2000. De acordo com o TJ, em primeira instância, o ex-pastor foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão. Tanto o acusado quanto o Ministério Público recorreram da sentença. Barros, na tentativa de obter a absolvição e a Promotoria, na busca de aumentar a pena aplicada.


Por unanimidade de votos, 3a Câmara do TJ rejeitou o apelo do religioso e deu parcial provimento ao recurso do Ministério Público para fixar a pena do ex-pastor em 36 anos de reclusão em regime fechado. O relator da matéria foi o desembargador Moacyr de Moraes Lima Filho. Segundo o processo, o então pastor utilizava a mesma técnica de convencimento para dissuadir suas vítimas: exibição de vídeos pornográficos, muita conversa e ameaça de desligá-los do grupo de jovens da igreja em caso de resistência ao assédio. Barros foi preso em 2006 em Recife (PE), onde tem parentes. Ele estava em um culto no momento da prisão.


Na ocasião da prisão, Barros afirmou à polícia que foi enviado à África pelo bispo da igreja quando o caso se tornou público. A reportagem entrou em contato com a Igreja Batista Palavra Viva, em Florianópolis, e foi informada de que Barros está afastado há quatro anos do quadro de pastores do templo. (Folhapress)


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Padre pega 24 anos


SÃO PAULO - O padre Félix Barbosa Carreiro foi condenado a 24 anos de prisão por crimes de aliciamento e corrupção de menores, pedofilia e atentado violento ao pudor contra seis menores em São Luís, no Maranhão. A pena deve ser cumprida em regime fechado, mas ainda cabe recurso. A sentença foi dada na quarta-feira, pelo juiz Itaércio Paulino da Silva, da 11a Vara Criminal. O magistrado considerou a conduta do padre Félix “extremamente reprovável”.


De acordo com denúncia do Ministério Público, o padre abusava de adolescentes do sexo masculino, com idade entre 14 e 17 anos. Em troca, oferecia dinheiro, entradas em shows e objetos pessoais.


Segundo informações da Corregedoriajavascript:void(0)
Publicar postagem Geral de Justiça do Maranhão, o sacerdote conhecia suas vítimas em salas de bate-papo na internet. Em 2005, o padre foi preso em flagrante num quarto de motel, com quatro rapazes, dois deles menores. Ele vinha sendo monitorado havia dois meses pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). (AE)