quarta-feira, setembro 17, 2008

Vaticano afirmou nesta terça-feira que aceita a teoria da evolução

mundo |16.09.2008 - 18h58
Redação CORREIO

O ministro da Cultura do Vaticano, o arcebispo Gianfranco Ravasi, afirmou na tarde desta terça-feira (16) que a teoria da evolução é compatível com a Bíblia. Apesar disso, a instituição não tem a intenção de pedir desculpas póstumas a Charles Darwin, que apresentou a tese em 1859. Na época, o cientista enfrentou uma recepção negativa da Igreja Católica.

'Talvez devêssemos abandonar a idéia de emitir pedidos de desculpas como se a história fosse um tribunal que está eternamente em sessão', disse em entrevista à Reuters, acrescentando que as teorias de Darwin 'nunca foram condenadas pela Igreja Católica e nem seu livro havia sido banido'.

Igrejas cristãs são há muito tempo hostis a Darwin, pois sua teoria conflitava com a acepção bíblica da criação. Pela teoria do criacionismo, deus teria criado o mundo em seis dias. Entretanto, o papa Pio 12 descreveu a evolução como uma abordagem válida do desenvolvimento humano em 1950 e o papa João Paulo II reiterou o fato em 1996.

A declaração do arcebispo Gianfranco Ravasi foi dada durante o anúncio de uma conferência de cientistas, teólogos e filósofos que acontecerá em Roma em março de 2009, marcando os 150 anos da publicação da obra 'A Origem das Espécies' de Darwin

Adventista do 7º Dia não tem garantia de folga aos sábados

Redação CORREIO

O juiz Geovane de Assis Batista, substituto na Vara de Senhor do Bonfim, julgou improcedente pedido de uma funcionária da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), que queria ser dispensada a partir das 18 horas das sextas até 18 horas dos sábados.

Ela se oferecia para compensar a ausência. O magistrado entendeu que os empregadores não são obrigados a garantir ao trabalhador Adventista do 7º Dia folga remunerada aos sábados, nem mesmo sob alegação de liberdade de culto ou mediante proposta de compensação da jornada aos domingos ou durante a semana.


Ele conclui a sentença afirmando que “o perigo de se conceder o benefício não reside na falta de tratamento igual aos trabalhadores; tampouco ao risco de muitos, de diferentes religiões, que possam “pregar o não labor em qualquer outro dia”.

Outra preocupação do juiz foi o fato de que todos os adventistas do sétimo dia fossem discriminados pelos empregadores que poderiam deixar de contrata-los, pelo fato de saber que um entendimento judicial proíbe os trabalhadores de exercer as atividades ao sábado.